Ultimamente apercebi-me que as pessoas me têm apagado das memórias delas. Uma por uma, me contam coisas em que eu não só estive presente, como também estive presente por causa ou só com essa pessoa.
Coisa estranha, a memória. Um dia tê-mo-la, noutro escorre-nos por entre os dedos. Custa a criar mas é tão, tão fácil de esvanecer...
E agora pergunto eu: Se as memórias com que nós ficamos são aquelas que mais nos marcam, positiva ou negativamente, não interessa para o caso, porque alma de que "damonho" se esquecem as pessoas de mim? Será uma retribuição divina por eu também ser esquecido? Ou talvez eu não seja interessante, ou marcante, ou importante?
Sei que as pessoas sabem quem eu sou, para o bem e para o mal, - vá lá, sejamos realistas, principalmente para o mal - mas durante quanto tempo? Até acabar o curso? Até deixar as memórias deles depois disso? E quanto tempo é que isso dura? Um ano, dois, dez? E depois? Vamos todos viver para além disso, sendo que uns ficam com a saudade porque ainda neles ferve o amargo pensamento...
E cá estou eu a deprimir mais uma vez. Mas pelo menos sei que o deito cá para fora. Sem duplas interpretações e interrégonos. Sim, eu sei que as pessoas podem ler, mas nada garante que quem eu sou está neste blogue, existe como ser físico, pensa como eu...
Essa pessoa perdeu-se nas memórias dos outros. E é lá que vai ficar.
Só espero que tu, leitora de mentes, não te esqueças de mim.
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2 comments:
tou aqui para o que precisares,como sempre, e espero que estejas para mim. drt *
Talvez..
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